sábado, 17 de maio de 2014

MÓDULO III - SÃO PAULO COLÔNIA Prof Rafael Start


Piracicaba,15 de outubro de 2013




MÚSICA RAIZ SÃO PAULO COLÔNIA

 

São Paulo, região pobre, dedicada a catequese indígena ganha destaque com o movimento das Entradas e Bandeiras, cujo o resultado maior foi a formação da cultura caipira. As Entradas foi um movimento patrocinado pela coroa, e as Bandeiras patrocinadas por pessoas de posses.

Os rios eram favoráveis para o desbravamento do interior, o Tiete foi o principal rio percorrido, ao contrário de outros rios ele vai do litoral para o interior.

Nessa época surge o caboclo, com a mixigenação

O caipira vivia no meio do mato,com pouca opção de comida. Comia o que se plantava. A pesca era necessária pois não havia boi nem porcos. Vivia-se numa casa de sapê. Daí surge a comida caipira, mandioca, milho,ovos peixes e carne de caça.

Os  principais elementos do caipira são:

viola, moradia longe dos centros urbanos etc...

Na música "caipira" eles colocam a história da vida do campo, suas alegrias e tristezas, seus amores e desamores. A natureza também é retratada com destaque.



Rede de Taboa 

Cascatinha e Inhana



Quando a noite é de garoa
Numa rede de taboa
Balançando rente ao chão
Sob a luz do candieiro
Um caboclo violeiro
Canta a sua inspiração.
E quem ouve o seresteiro
ai,ai,ai
Tem vonta'de perguntar
Se um rancho de coqueiro
Chega bem prá dois morar.
Quando desabafa o peito
Sinto até bater sem jeito
O meu pobre coração
Porque a sua melodia
É o Brasil em sinfonia
Bem no meio do sertão.
E quem ouve o seresteiro
ai, ai, ai
Tem vonta'de pergunatar
Se um rancho de coqueiro
Chega bem prá dois morar.

Piracicaba,22 de outubro de 2013

 

A HISTÓRIA DA VINDA DOS ITALIANOS PARA O BRASIL 

 

As primeiras tentativas de imigração italiana, no Brasil, não foram bem sucedidas, pois faltou-lhe o necessário apoio. Foi somente quando o governo imperial tomou certas providências para incentivar a vinda de colonos que uma larga corrente migratória, oriunda do norte da Itália, começou a dirigir-se para o Estado do Rio Grande do Sul, ocupando uma extensa área de terras, entre o rio Caí, os campos de Vacaria e o município de Triunfo.
Estabeleceram-se em zona montanhosa, inicialmente nas colônias Dona Isabel (atual bento Gonçalves), conde d'Eu (atual Garibaldi), e na área denominada Campo dos Bugres (atual município de Caxias do Sul). De Porto Alegre, onde desembarcavam, seguiam de barco ao longo do rio Caí, até a raiz da serra. De lá subiam, a princípio a pé, mais tarde em lombo de burro até as terras que lhes eram destinadas.
Lutaram os italianos, persistentemente, contra condições que lhes dificultaram bastante o trabalho agrícola e a vida cotidiana, solo pouco fértil, escassez de cursos de água, falta de estradas e isolamento quase total. As propriedades consistiam em pequenos lotes de 250 metros de frente por mil metros de fundo. Nesses lotes os colonos, habituados a alimentar-se de pão, polenta e vinho, começaram a cultivar o trigo, milho e uva. Logo que obtinham lucro com as lavouras e faziam algumas economias, os chefes de família, especializados em algum ofício, dirigiam-se para os povoados, deixando o trabalho dos campos aos cuidados da família. Na vila, exerciam sua profissão, abrindo selarias, funilarias, ferrarias, moinhos, pequenos negócios de presuntos e salames, serrarias, carpintarias.
As primeiras casas foram construídas de pedras toscas, à moda das habitações camponesas italianas: paredes grossas, janelas estreitas, altos porões. À medida em que as matas iam sendo derrubadas e as serrarias começaram a surgir, as casas de pedra foram substituídas pelas de madeira, geralmente pintadas em tons de amarelo, verde ou marrom. Sendo o clima serrano frio e úmido, os colonos italianos não adotaram a varanda, tão peculiar às casas brasileiras e à zona de colonização alemã. As casas eram altas, com largos porões na parte de baixo, onde eram guardadas as carretas e as ferramentas. Quando se desenvolveu o cultivo da uva, esses porões passaram a servir de cantina, local de fabricação e conservação de vinho em pipas e barris. Pequenos pastos, paiol, estábulos, horta, pomar e jardim circundavam obrigatoriamente as casas.
A roupa de uso diário dos colonos manteve-se durante muito tempo semelhante à roupa usada nos campos italianos, principalmente o pano de cabeça, para as mulheres, e o lenço no pescoço, para os homens, continuou e continua sendo usado nas zonas rurais.
Também a culinária italiana conservou-se integralmente nessa zona de colonização: a polenta e o macarrão feito em casa são pratos diários. Dos gaúchos, os descendentes dos colonos italianos assimilaram o gosto pelo churrasco e dos imigrantes alemães vizinhos adotaram o hábito de comer geléias de frutas e doce em pasta.
A influência italiana sobre nossa cozinha é acentuada nas regiões sul do Brasil, e muito marcante no Estado de São Paulo, para onde uma segunda e numerosa corrente migratória de italianos, do sul da península, se dirigiu logo após os primeiros anos da República, e até o começo do século XX, quando oo governo italiano proibiu a saída em massa de imigrantes.
No Estado de São Paulo os colonos concentraram-se, de início, na zona cafeeira, nas grandes fazendas, onde substituíram o trabalho escravo pelo trabalho renumerado. Em seguida, como ocorreu no Sul, os imigrantes especializados em algum ofício foram atraídos para os centros urbanos, aí dando início a pequenas fábricas, algumas das quais se tornaram, em pouco tempo, verdadeiras potências.
 



Italianos em São Paulo. Foto de Guilherme Gaensly. Cerca de 1890.
Abriram assim caminho, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, para grandes indústrias metalúrgicas, vinícolas, alimentícias, de fiação e tecelagem, que tanto contribuíram e ainda contribuem para o progresso e o desenvolvimento do país.
HOLLANDA, Sérgio Buarque de (org.). História do Brasil: da independência aos nossos dias. São Paulo: Nacional, 1980.
fonte retirada do Blog: 
  

RECEITA ITALIANA  

PÃO DE MILHO

ingredientes


  • ½ colher
  • ½ kg de farinha de trigo
  • er (sopa) de sal 
  • ½ litro de leite morno 
  • ¼ de pacote de erva doce 
  • 1
  • ½ kg de farinha de milho
  • ½ xícara de açúcar 
  • 1 ½ colher (sopa) de fermento para pão 
  • 3 ovos 
  • 150g de banha ou óleo
  • modo de preparo

  • Dissolva o fermento em ½ xícara de leite morno, 1 colher (sopa) de açúcar e ¼ xícara de farinha de milho e deixe crescer. 
  • Numa vasilha ponha os ingredientes e a estes o fermento já crescido, misture bastante e sove .
  • Corte os pães ou ponha em forminhas, deixe crescer em lugar quente e coberto, leve ao forno quando crescidos.



Enviado por Chef de Cozinha


publicidade receitas de cozinha.






Piracicaba, 23 de outubro de 2013.



UM PASSEIO POR SÃO PAULO COLONIAL

 

 

PÁTIO DO COLÉGIO

 

São Paulo de Piratininga, região pobre dedicada a catequese indígena, ganha destaque com o movimento das entradas e bandeiras, cujo o resultado maior foi  a formação caipira.
A escola Jesuíta, foi fundada em 1554, com o primeiro professor o padre José de Anchieta.
 SITE (HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL)
Em sua trajetória, as missões jesuítas encamparam uma grande população indígena que ganhava educação religiosa em troca de uma rotina de serviços voltados a manutenção desses próprios locais. Enquanto essa situação prospera, se desenhava no interior da colônia os proprietários de terra do litoral enfrentavam grandes dificuldades para ampliar a rentabilidade de suas posses. Os escravos custavam caro e nem sempre atendiam a demanda local para o mercado colonial. Foi então que os bandeirantes começaram a adentrar as matas com o objetivo de apresar e vender os índios que resolveriam a falta de mão-de-obra . Essa pratica deu um bom lucro aos bandeirantes, que se despunham  adentrar no interior a procura de nativos.Vendo o lucro com os nativos, começou uma rivalidade entre jesuítas e bandeirantes. O desgaste causado com essa situação foi resolvido com a expulsão dos jesuítas pelo Marques de Pombal, com a desculpa que a colonização era modelo alheio aos interesses da Coroa. 
O fim da escravidão indígena e a formação de aldeamentos  diretamente contratados por representantes da administração metropolitana. 


por: Rainer Sousa
Graduado em história
Equipe Brasil Escola
site: Brasil Escola





MONUMENTO AS BANDEIRAS

 





INTRODUÇÃO

 

 

 
Os bandeirantes foram homens valentes que no principio da colonização do Brasil, foram usados pelos portugueses com o objetivo de lutar com indígenas, rebeldes, e escravos foragidos.

Estes homens, que saiam de São Paulo e São Vicente, dirigiam-se para o interior do Brasil caminhando  através de florestas e também seguindo caminho por rios. O rio Tietê foi um dos principais meios de acesso para o interior de São Paulo, devido a sua extensão e afluentes já que ele vai do litoral para o interior. Esta exploração territorial eram chamadas de Entradas e Bandeiras. Enquanto as Entradas eram expedições oficiais organizadas pelo governo, as Bandeiras eram financiadas por particulares (senhores de engenho, dono de minas e comerciantes). Estas expedições tinham como objetivo predominante capturar os índios e procurar pedras preciosas. Estes homens ficaram conhecidos com responsáveis pela conquista de grande parte do território brasileiro.Alguns bandeirantes fizeram parte nesse período: Jerônimo Leitão (primeira bandeira conhecida). Nicolau Barreto (seguiu trajeto pelo Tietê e Paraná e regressou com índios capturados), Antônio Raposo Tavares (atacou missões jesuítas espanholas para capturar índios). Francisco Bueno (missões sul até o Uruguai).

Esses Bandeirantes desbravaram grandes sertões além do tratado de Tordesilhas. Por outro lado, agiram de forma violenta na caça de indígenas e de escravos foragidos, contribuindo para o sistema escravocrata que vigorava no Brasil colônia. 

Hoje, existe um busto em sua homenagem, que no contesto seria o esforço dos bandeirantes.

A obra foi executada por Vitor Brecheret, na praça Armando Salles de Oliveira em frente ao palácio 9 de julho.

A obra foi encomendada pelo governo em 1921, juntamente com o parque Ibirapuera para a comemoração 4º centenário  da cidade.

Ele tem um apelido, também é chamado carinhosamente Empurra Pura ou Deixa que eu empurro. A única figura que se esforça a empurrar o barco é a última pessoa.

 

 

 

 

 

 site: Sua Pesquisa Yahoo

 

CASA DO POVOADOR 

 

 

Localizada na Rua do Porto às margem do rio, é considerada uma das primeiras casas construídas na época do povoamento, sendo considerada a residência de um dos primeiros povoadores de Piracicaba, o Capitão Antônio Corrêa Barbosa.
Desde muito antes da fundação, os índios Paiaguás tinham ali suas aldeias por ser um "local mais plano, acessível às águas, com poucos barrancos agrestes."


O desbravamento desta região,inseriu-se no processo de alagamento do território relacionado à exploração de metais nas regiões interioranas da América Portuguesa. As expedições constituídas com esse objetivo, exploravam várias paragens do rio Piracicaba até o rio Paraná, em direção do sertão paulista. Uma dessas paragens era a região do salto, conhecida pelo nome de Piracicaba, dado pelo sertanista e bandeirante paulista Manoel Correa Barbosa Arzão, que ali construiu uma base de apoio, uma espécie de "quartel general".


Nos primeiros anos do século XVlll (1726), constituíram-se as primeiras sesmarias (lotes de terras doadas pelo rei português para serem cultivadas), cedidas ao ituano Felipe Cardoso.


A oficialização da fundação, em 1767, fez surgir a Freguesia de Santo Antônio que contava com pouco mais de 100 pessoas. Segundo a história, 1784 o capitão Antônio Correa Barbosa (o povoador), considerado o fundador fez surgir a Freguesia de Santo Antônio que contava com pouco mais de 100 pessoas. Segundo a história, 1784 o capitão Antônio Correa Barbosa (o povoador), considerado o fundador de Piracicaba , transferiu para a margem esquerda do rio, logo abaixo do salto, o povoado de Freguesia de Santo Antônio, mudando de nome para Vila Nova Constituição em homenagem à promulgação da Constituição Portuguesa.A partir daí começou a sua expansão dando inicio à ocupação inseriu-se no processo de alargamento do território relacionado à exploração de metais nas regiões internas da América  Portuguesa. As expedições constituídas com esse objetivo, exploravam várias paragens do rio Piracicaba até o Paraná, em direção  do sertão paulista.




 


Ensinando História na Casa do Povoador

 

VIRADO A PAULISTA 

 

Era comida levada pelo bandeirantes e viajantes para o interior a dentro.Devido o feijão e a farinha serem colocadas lado a lado no farnel, com o balanço do galope tudo se misturava, foi dai que surgiu o Virado a Paulista.


Dos índios temos a farinha com o feijão, acompanhada de carne de porco trazida em banha na bagagem. Isso porque porcos eram encontrados em abundância na São Paulo colonial. A banana, encontrada pelo caminho foi acrescentada ao prato pelos bandeirantes e quando já perto das vilas era acrescentada  ao prato ovo e couve,itens da culinária Portuguesa. Comiam com as mãos e esta podia ser a única refeição do dia.



 

MUSEU DO IPIRANGA 

 
 Célebre, em decorrência do famoso "grito" de independência proclamado por D. Pedro I, em 1822, a região em torno do rio Ipiranga (hoje Bairro do Ipiranga) sempre foi vista como um local que deveria retratar essa parte da história do Brasil. 
Muito discutida durante o século XIX, a idéia de se criar no local um monumento comemorativo veio a concretizar-se em 1882, no momento em que foi escolhido o italiano Tommaso Bezzi para a execução de um projeto.
O edifício de grandiosas proporções, construído em dez anos (1885-1895), em estilo renascentista, seria antes de tudo um estabelecimentos de ensino científico; no entanto, um acervo advindo, principalmente, da coleção pessoal de um coronel paulista (Joaquim Sertório) facilitou a instalação do museu no local. Junto a uma estátua em homenagem ao "grito", (projeto do italiano Ettore Ximenez, em granito, com adornos em bronze e, em cujo subsolo se encontram os despojos de D. Pedro I e suas duas esposas) o Museu do Ipiranga, como é carinhosamente chamado pelos paulistanos, faz parte do conjunto denominado Parque da Independência.
Elaborado por uma equipe de paisagistas especialmente contratada para a ocasião, um jardim une o museu e o monumento ao outros edifícios existentes no local (há um viveiro de plantas, um museu de zoologia e uma outra casa histórica, cujo valor patrimonial ainda é discutido). Em estilo frânces, com repuxos e aléias em declive, o jardim está localizado em um terreno rebaixado, proporcionando assim, um maior destaque ao prédio do Museu. Buscando a compreensão da sociedade brasileira através de sua história, o Museu Paulista conta, em seu acervo de mais de 125 mil itens, com objetos indígenas, mobiliário, armaria, pinturas, ferramentas e outros instrumentos, muitos de uso pessoal, que retratam a vida do país, desde o idos de 1500 até 1950.
Com duas bibliotecas e secções que tratam de documentação arquivistica e iconográfica, o Museu ainda oferece laboratórios de conservação e restauro.


site: SampaArt 








ESTAÇÃO DA LUZ 


Aberta ao público em 1º de março de 1901, a Estação da Luz ocupa 7,5 mil m² do Jardim da Luz, onde se encontram as estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e a abadia de Westminter. Não houve inauguração, já que o tráfego foi sendo deslocado aos poucos, mas não demorou muito para que o novo marco da cidade fosse considerado uma sala de visitas de São Paulo. Todas as personalidades ilustres que tinham a capital como destino eram obrigadas a desembarcar no local. Empresários, intelectuais, políticos, diplomatas e reis foram recepcionados em seu saguão e por lá passavam ao se despedirem.
A estação também foi de grande importância para as fazendas cafeeiras  já que o café que era exportado vinha do interior para serem levados para o porto.
A estação tornou-se porta de entrada também para imigrantes, promovendo a pequena vila de tropeiros a uma importante metrópole. Esta importância, concedida à São Paulo Railway Station, como era oficialmente conhecida, durou até o fim da Segunda Guerra Mundial. Após este período, o transporte ferroviário foi sendo substituído por aviões, ônibus e carros, muito mais rápidos que os trens.
Em 1946, o prédio da Luz foi parcialmente destruído por um incêndio. A reconstrução da estação foi bancada pelo governo e se estendeu até 1951, quando foi reinaugurada. Ela ainda passou por outras reformas e restaurações. Já em 1982 o complexo arquitetônico da Estação da Luz foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat)



FESTA DA POLENTA







 Com a constante crise que assolava a Europa no final do século XIX, assim como a escassez de trabalho, muitas famílias decidiram deixar suas terras e se arriscarem no novo mundo, na esperança de poder encontrar melhores condições sociais. O Brasil foi uma dessas terras.


Em 24 de dezembro de 1881, os novos imigrantes desembarcaram com o navio alemão Frankfurt no Rio de Janeiro e no dia 31 de dezembro em Santos. Os trentinos vieram fazer a América, assim como os demais imigrantes.





Com o fim da escravidão, os fazendeiros não tinham mais mão de obra para colher os cafés, não tendo alternativa contrataram os imigrantes.


De Santos, seguiram diretamente para a Fazenda Sete Quedas, de propriedade do Sr. Visconde de Indaiatuba (na cidade de Campinas), onde trabalharam como colonos, sob um regime de parceria.


A Parceria foi o primeiro sistema a utilizar a mão - de - obra imigrante. O fazendeiro entrava com as terras e o imigrante com a mão - de -obra e os lucros repartidos igualmente. Porém, o imigrante tinha que ressarcir todos os gastos com viagem, alimentação, hospedagem, equipamento, o que tornava-o endividado, esse sistema fracassou não foi bem. Com os imigrantes vieram também suas culturas e culinárias,onde a massa molhos, pães e vinhos são predominantes.


O Brasil se adaptou  muito bem, hoje a maioria dos restaurantes oferece massa em seu cardápio, sendo a preferência da maior parte da população. A polenta é uma delas, onde hoje já se comemora o dia dela. Em Piracicaba, existem dois bairros só com descendentes de imigrantes italianos. Santa Olímpia e Santana que respeitam a cultura de sua origem dando continuidade a cultura que nunca abandonaram e envolvem a população com sentimento de fraternidade e união.

 


BAIRRO DA LIBERDADE

 

 

Como surgiu o Bairro da Liberdade 

 


   O famoso bairro oriental de São Paulo já foi palco de grandes lutas na história da capital. O nome Liberdade vem dos tempos da abolição dos escravos. Antigamente, a área era conhecida como Campo da Forca. No centro do bairro, no largo está a Igreja da Santa Cruz, que ficou mais conhecida como Igreja dos Enforcados. Nas imediações e existia, já por volta de 1770, um dos primeiros cemitérios da capital, onde eram enterrados os escravos. 
   A história e a lenda se confundem no episódio que levou o bairro a ser conhecido no final do século XIX, e se tornar local de devoção. O soldado Francisco José de Chagas, em 1821, fora condenado à morte por liderar uma rebelião contra os atrasos nos salários. Isso é História. 

   A lenda diz que sua execução, em praça pública por enforcamento, deu o que falar. A corda por três vezes se rompeu e o soldado acabou sendo morto a pauladas. O povo presente na praça viu em tal fato um milagre. Afinal, não é sempre que uma corda se parte três vezes seguidas. Chaguinhas, como era conhecido o soldado, foi enterrado no Cemitério dos Escravos, que ficava entre a Rua dos Estudantes e a Almeida Júnior. A capela desse cemitério é a Igreja dos Aflitos, que ainda existe por lá.


Nos primeiros anos do século XX, iniciou-se a total mudança da face do bairro. Em 18 de junho de 1908 chegou ao porto de Santos o navio Kasato-Maru, trazendo os primeiros 782 imigrantes japoneses ao Brasil. Deixaram o porto de Kobe em 28 de abril para "fazer a América", que na época significava plantar café no interior de São Paulo. Muitos não se acostumaram à rotina quase escravocrata dos fazendeiros e voltaram para a capital. Como nas décadas seguintes vieram mais de 30 navios abarrotados de japoneses, a Liberdade foi abrigando vários deles.     A confraria cresceu e cada um que não se dava bem no interior, tinha proteção entre os moradores até se acertar na capital. O desenvolvimento foi inevitável e o bairro, ao longo dos anos, adquiriu características orientais, assim vieram outros povos asiáticos, como chineses e coreanos. Hoje, a Liberdade é um dos bairros maior atração turística da capital, com suas ruas enfeitadas e coloridas, seu comércio diversificado e sua beleza.

 


SÃO PAULO NO PERÍODO REPUBLICANA 
VELHA REPÚBLICA




FIM DO MONARQUIA

 Gradualmente a monarquia foi perdendo legitimidade diante dos movimentos republicanos e abolicionistas e entrando em conflito com duas instituições importantes: o Exército e a Igreja. Em 15 de novembro de 1889 foi proclamada a República.  A Proclamação da República foi um levante político militar  que instaurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia e, por conseguinte, pondo fim à soberania do Imperador Dom Pedro II.


 INICIO DA REPÚBLICA 

 

Governo Deodoro da Fonseca (1889-1891): aos 62 anos de idade, o marechal Deodoro da Fonseca foi o líder da insurreição que derrubou o chefe de governo do Império brasileiro a 15 de novembro de 1889 e resultou na proclamação da República. Assumiu também a chefia do governo provisório e foi nosso primeiro presidente, eleito indiretamente pelo Congresso Leia mais Presidência da República
Após a Proclamação da  República pelos militares a elite cafeeira paulista consegue o seu objetivo de controlar a República brasileira . Prudente de Moraes é o primeiro de uma série de presidentes que iria representar os interesses das oligarquias cafeeiras paulista.
A república velha ficou conhecida também como República do Café com Leite, devido as influências dos estados de São Paulo e Minas Gerais nas presidências.





site:Uol Educação Pesquisa Escolar 

 

 

PERÍODO REPUBLICANO

 



NA AVENIDA  PAULISTA CONCENTRAVAM-SE  GRANDES BARÕES DO CAFÉ 


 

 AS MANSÕES ERAM IMPONENTES MAJESTOSAS 

MOSTRANDO O PODER DOS CAFEEIROS  





 A avenida foi criada no final do século XIX, a partir do desejo de paulistas em expandir na cidade novas áreas residenciais que não estivessem localizadas imediatamente próximo às mais movimentadas centralidades do período, por essa época altamente valorizadas e totalmente ocupadas, tais como a Praça da República, o bairro de Higienópolis e os Campos Elísios. A avenida Paulista foi inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891, por iniciativa do engenheiro Joaquim Eugênio de Lima e do Dr. Clementino de Souza e Castro (na época Presidente do conselho de intendências da cidade de São Paulo, atual cargo de prefeito), para abrigar paulistas que desejavam adquirir seu espaço na cidade. Naquela época, houve grande expansão imobiliária em terrenos de antigas fazendas e áreas devolutas, o que deu início a um período de grande crescimento. As novas ruas seguiam projetos desenvolvidos por engenheiros renomados, e nas áreas mais próximas à avenida e a seu parque central os terrenos eram naturalmente mais caros que nas áreas mais afastadas; não havia apenas residências de maior porte, mas também habitações populares, casebres e até mesmo cocheiras em toda a região circundante.









QUEDA DA ERA CAFEEIRA 1º CICLO DA INDUSTRIALIZAÇÃO

 

 

 Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX, no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras décadas de 30, momentos depois da crise de 29. Crise essa que ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em declínio.
Quando se fala em industrialização do Brasil é bom ressaltar que tal processo não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira região a se desenvolver industrialmente foi a Região Sudeste.


A industrialização brasileira nesse período estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais derivados dela. Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, o café exerceu uma grande importância para a economia do país, até porque era praticamente o único produto brasileiro de exportação. O cultivo dessa cultura era desenvolvido especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais.


Após a crise que atingiu diretamente os cafeicultores, esses buscaram novas alternativas produtivas, dessa maneira, muitas das infraestruturas usadas anteriormente na produção de transporte do café passaram, a partir desse momento, a ser utilizadas para a produção industrial.


Diante desse processo, a indústria brasileira começou a diversificar, no entanto, limitava-se somente à produção de produtos que empregavam pouca tecnologia, como setor têxtil, alimentício, além de fábricas de sabão e velas.
 Fatores que contribuíram para o desenvolvimento industrial a partir de 1930:


  • o grande êxodo rural, devido a crise do café, com o aumento da população urbana que foi constituir um mercado consumidor e mão de obra.
  • a redução das importações em função da crise mundial e da 2ª Guerra Mundial, que favoreceu o desenvolvimento industrial, livre de concorrência estrangeira.
  • Aumento das exportações devido à 2ª Guerra Mundial.
Esse desenvolvimento ocorreu principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, definindo a grande concentração espacial da indústria, que permanece até hoje.


 

 

 

 

 

 Wikipédia: História da industrialização no estado de São Paulo.

 

 

 

 EM 1922 OCORRE A SEMANA DA ARTE MODERNA EM SÃO PAULO, COM O OBJETIVO DE RENOVAR A CONCEPÇÃO DA ARTE

  

 

 

 

A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas européias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti. 

 

 

 

 


MIGRAÇÃO NORDESTINA
 





 A estagnação econômica, as constantes secas e a prosperidade econômica de outras regiões do Brasil foram fatores determinantes no início do processo migratório nordestino. Com o início do "Primeiro Ciclo da Borracha" em 1879, os nordestinos migraram para a região da Amazônia, fato que se repete com o "Segundo Ciclo da Borracha" durante a Segunda Guerra Mundial. Com o auge da industrialização do Brasil, entre as décadas de 1950 e 1980, a migração nordestina para a região Sudeste, em especial para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, foi intensa, tornando as capitais destes estados (São Paulo e Rio de Janeiro) grandes polos de atração para essas populações.

 

 

site: Wikepédia

 


REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA

1930-1945  Era Vargas 

Getúlio Vargas chega ao poder através de um golpe de Estado. 




Movimento armado do Estado de São Paulo contra as forças de Getulio Vargas, exigindo uma constituição para o Brasil

 

 

A Revolução iniciou-se no dia 9 de Julho de 1932 e durou três meses, esta foi uma revolução de paulistas que lutavam contra a ditadura de Getúlio Vargas e por uma Constituição para o Brasil.
Os paulistas não aceitavam que seus direitos não fossem garantidos, pressionavam o Governo Vargas para que convocasse uma Constituinte e ampliasse a autonomia política dos Estados. Um grupo de jovens invadiu a sede de um jornal varguista,. Dentro do prédio, os legalistas resistiram. Um jovem audacioso subiu as escadas e levou um tiro, após isto, uma série de lutas se seguiram e o resultando foi: quatro mortos: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo. A partir deste fato, os Paulistas ficaram ainda mais inconformados, seguindo-se assim a Revolução Constitucionalista de 1932.
 Foram enviadas tropas de todos os pontos do país contra São Paulo. A justificativa de alguns participantes era de que seus Estados lutariam contra a Revolução Paulista para evitar que São Paulo se separasse do resto do país. Com este tipo de argumento, os interventores conseguiram grande número de voluntários para lutar contra os paulistas. Mesmo assim, São Paulo, não se rendia. No dia seguinte ao tumulto, num jantar no restaurante Posilipo, foi fundado o MMDC, uma organização cívil que passou a atuar na clandestinidade, e exerceu importante papel na organização e apoio e treinamento aos revolucionários paulistas no episódio de 1932.





site:Brasil Escola 




2º CICLO DO PROCESSO INDUSTRIAL DÉCADA DE 40

1945-1964  República Paulista 

Final da Segunda Guerra Marca o final pacífico da era Vargas

PROCESSO INDUSTRIAL

 


 
A infância durante os anos 30 e 40 não existia, pois era voltada para o trabalho nas fábricas e oficinas. Crianças de pouca idade. se tornaram trabalhadoras, seguindo uma linha de exploração de mão-de-obra imposta e barata. Algumas medidas e leis  foram elaboradas, porém se fazia necessário cumpri-las. Entretanto com defasagem no sistema de fiscalização, pouco eficiente, essa legislação não conseguiu poupar a infância e a adolescência da exploração que ocorria no mundo do trabalho.
Como afirma Mary del Priori em História das Crianças no Brasil :
“O conjunto das condiçõoes de trabalho nos estabelecimentos industriais em São Paulo acenava a primeira vista, com a possível inexistência de medidas que visassem a regulamentação do trabalho em geral e especificamente em relação aos menores. No entanto, conforme alertava o jornal O Combate na Década de 1910, as leis já existiam, bastando apenas executá-las.” (Priori, 2007, p.271)
   


Erika Cristina da Silva,
Giancarla de Matos Medeiros,
Gislene Cristina Alves David,
Paloma Isaias,
Roberta Barreto de Sousa Oliveira e
Vasti Alves Ribeiro

 

3º CICLO DA REPÚBLICA AUTOBILÍSTICA DÉCADA DE 50 GOVERNADO POR JK

  

Tem início  3º ciclo industrial com capital estrangeiro. A indústria automobilística torna-se símbolo desse período com as principais montadoras instaladas na região do ABC paulista.O ciclo industrial com capital estrangeiro. A indústria automobilística torna-se símbolo desse período com as principais montadoras instaladas na região do ABC paulista




Predominava no Brasil uma população rural, voltada ao trabalho do campo e a uma vida simples, com quase nenhuma tecnologia à disposição, com exceção de alguns raros aparelhos de rádio. As concentrações urbanas como conhecemos hoje não haviam se formado ainda, pois, embora já existissem cidades como São Paulo, o processo de industrialização ainda era incipiente. Já havia muitas indústrias em São Paulo no início do século passado, mas a ideia de pujança econômica, de progresso, de modernização da produção, apenas seria realidade em meados da década de 50, fato que se comprova na instalação de grande parque industrial, principalmente da indústria automobilística na região do ABC paulista.
Nos anos 50 vivemos os governos de Getúlio Vargas (que se matou em 1954) e de Juscelino Kubitschek, os quais, em linhas gerais, fomentaram o processo de industrialização nacional pela substituição de importações (iniciado por Vargas); pela abertura ao capital externo para investimento; pelo planejamento estratégico (como no caso de JK.); pela construção de uma infraestrutura como rodovias, hidroelétricas, aeroportos; pela promoção da indústria de base e de produção de bens de capitais, fundamentais para produção nacional. Um dos símbolos maiores deste processo de modernização foi a construção de Brasília, nova capital do país inaugurada no início dos anos 60.

 

 

site: Brasil Escola

   


Tem início  3º ciclo industrial com capital estrangeiro. A indústria automobilística torna-se símbolo desse período com as principais montadoras instaladas na região do ABC paulista. 

 

 


site: Brasil Escola




DITADURA MILITAR

  Golpe Militar 1964-1985 tira o presidente João Goulart 

 


Conhecido também pelo apelido de “Jango”, João Belchior Marques Goulart foi presidente do Brasil entre os anos de 1961 e 1964 (foi deposto com o Golpe Militar de 1964). Antes disso, tinha sido vice-presidente de JK (Juscelino Kubitschek) entre os anos de 1956 e 1961.

João Goulart nasceu na cidade gaúcha de São Borja em 1 de março de 1919 e faleceu na cidade argentina de Mercedes em 6 de dezembro de 1976.

 

site: Sua Pesquisa.com

 

 

NOVA REPÚBLICA 

 

Nova República 1985 até os dias de hoje. Fim do regime militar brasileiro, com a eleição  indireta do primeiro presidente civil em 20 anos, Tancredo Neves.


 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário