Piracicaba,15 de outubro de 2013
MÚSICA RAIZ SÃO PAULO COLÔNIA
São
Paulo, região pobre, dedicada a catequese indígena ganha destaque com o
movimento das Entradas e Bandeiras, cujo o resultado maior foi a
formação da cultura caipira. As Entradas foi um movimento patrocinado
pela coroa, e as Bandeiras patrocinadas por pessoas de posses.
Os
rios eram favoráveis para o desbravamento do interior, o Tiete foi o
principal rio percorrido, ao contrário de outros rios ele vai do litoral
para o interior.
Nessa época surge o caboclo, com a mixigenação
O
caipira vivia no meio do mato,com pouca opção de comida. Comia o que se
plantava. A pesca era necessária pois não havia boi nem porcos.
Vivia-se numa casa de sapê. Daí surge a comida caipira, mandioca,
milho,ovos peixes e carne de caça.
Os principais elementos do caipira são:
viola, moradia longe dos centros urbanos etc...
Na
música "caipira" eles colocam a história da vida do campo, suas
alegrias e tristezas, seus amores e desamores. A natureza também é
retratada com destaque.
Rede de Taboa
Cascatinha e Inhana
Quando a noite é de garoa
Numa rede de taboa
Balançando rente ao chão
Sob a luz do candieiro
Um caboclo violeiro
Canta a sua inspiração. E quem ouve o seresteiro
ai,ai,ai
Tem vonta'de perguntar
Se um rancho de coqueiro
Chega bem prá dois morar. Quando desabafa o peito
Sinto até bater sem jeito
O meu pobre coração
Porque a sua melodia
É o Brasil em sinfonia
Bem no meio do sertão. E quem ouve o seresteiro
ai, ai, ai
Tem vonta'de pergunatar
Se um rancho de coqueiro
Chega bem prá dois morar.
Numa rede de taboa
Balançando rente ao chão
Sob a luz do candieiro
Um caboclo violeiro
Canta a sua inspiração. E quem ouve o seresteiro
ai,ai,ai
Tem vonta'de perguntar
Se um rancho de coqueiro
Chega bem prá dois morar. Quando desabafa o peito
Sinto até bater sem jeito
O meu pobre coração
Porque a sua melodia
É o Brasil em sinfonia
Bem no meio do sertão. E quem ouve o seresteiro
ai, ai, ai
Tem vonta'de pergunatar
Se um rancho de coqueiro
Chega bem prá dois morar.
Piracicaba,22 de outubro de 2013
A HISTÓRIA DA VINDA DOS ITALIANOS PARA O BRASIL
As primeiras tentativas de imigração italiana,
no Brasil, não foram bem sucedidas, pois faltou-lhe o necessário apoio.
Foi somente quando o governo imperial tomou certas providências para
incentivar a vinda de colonos que uma larga corrente migratória, oriunda
do norte da Itália, começou a dirigir-se para o Estado do Rio Grande do Sul, ocupando uma extensa área de terras, entre o rio Caí, os campos de Vacaria e o município de Triunfo.
Estabeleceram-se em zona montanhosa,
inicialmente nas colônias Dona Isabel (atual bento Gonçalves), conde
d'Eu (atual Garibaldi), e na área denominada Campo dos Bugres (atual
município de Caxias do Sul). De Porto Alegre, onde desembarcavam,
seguiam de barco ao longo do rio Caí, até a raiz da serra. De lá subiam,
a princípio a pé, mais tarde em lombo de burro até as terras que lhes
eram destinadas.
Lutaram os italianos, persistentemente,
contra condições que lhes dificultaram bastante o trabalho agrícola e a
vida cotidiana, solo pouco fértil, escassez de cursos de água, falta de
estradas e isolamento quase total. As propriedades consistiam em
pequenos lotes de 250 metros de frente por mil metros de fundo. Nesses
lotes os colonos, habituados a alimentar-se de pão, polenta e vinho,
começaram a cultivar o trigo, milho e uva. Logo que obtinham lucro com
as lavouras e faziam algumas economias, os chefes de família,
especializados em algum ofício, dirigiam-se para os povoados, deixando o
trabalho dos campos aos cuidados da família. Na vila, exerciam sua
profissão, abrindo selarias, funilarias, ferrarias, moinhos, pequenos negócios de presuntos e salames, serrarias, carpintarias.
As primeiras casas
foram construídas de pedras toscas, à moda das habitações camponesas
italianas: paredes grossas, janelas estreitas, altos porões. À medida em
que as matas iam sendo derrubadas e as serrarias começaram a surgir, as
casas de pedra foram substituídas pelas de madeira, geralmente pintadas
em tons de amarelo, verde ou marrom. Sendo o clima serrano frio e
úmido, os colonos italianos não adotaram a varanda, tão peculiar às
casas brasileiras e à zona de colonização alemã. As casas eram altas,
com largos porões na parte de baixo, onde eram guardadas as carretas e
as ferramentas. Quando se desenvolveu o cultivo da uva, esses porões
passaram a servir de cantina, local de fabricação e conservação de vinho
em pipas e barris. Pequenos pastos, paiol, estábulos, horta, pomar e
jardim circundavam obrigatoriamente as casas.
A roupa de uso diário dos colonos
manteve-se durante muito tempo semelhante à roupa usada nos campos
italianos, principalmente o pano de cabeça, para as mulheres, e o lenço
no pescoço, para os homens, continuou e continua sendo usado nas zonas
rurais.
Também a culinária italiana
conservou-se integralmente nessa zona de colonização: a polenta e o
macarrão feito em casa são pratos diários. Dos gaúchos, os descendentes
dos colonos italianos assimilaram o gosto pelo churrasco e dos
imigrantes alemães vizinhos adotaram o hábito de comer geléias de frutas
e doce em pasta.
A influência italiana sobre nossa
cozinha é acentuada nas regiões sul do Brasil, e muito marcante no
Estado de São Paulo, para onde uma segunda e numerosa corrente
migratória de italianos, do sul da península, se dirigiu logo após os
primeiros anos da República, e até o começo do século XX, quando oo
governo italiano proibiu a saída em massa de imigrantes.
No Estado de São Paulo os colonos
concentraram-se, de início, na zona cafeeira, nas grandes fazendas, onde
substituíram o trabalho escravo pelo trabalho renumerado. Em seguida,
como ocorreu no Sul, os imigrantes especializados em algum ofício foram
atraídos para os centros urbanos, aí dando início a pequenas fábricas,
algumas das quais se tornaram, em pouco tempo, verdadeiras potências.
Italianos em São Paulo. Foto de Guilherme Gaensly. Cerca de 1890.
Abriram assim caminho, no Rio Grande do
Sul e em São Paulo, para grandes indústrias metalúrgicas, vinícolas,
alimentícias, de fiação e tecelagem, que tanto contribuíram e ainda
contribuem para o progresso e o desenvolvimento do país.
HOLLANDA, Sérgio Buarque de (org.). História do Brasil: da independência aos nossos dias. São Paulo: Nacional, 1980.
fonte retirada do Blog: RECEITA ITALIANA
PÃO DE MILHO
ingredientes
- ½ colher
- ½ kg de farinha de trigo
- er (sopa) de sal
- ½ litro de leite morno
- ¼ de pacote de erva doce
- 1
- ½ kg de farinha de milho
- ½ xícara de açúcar
- 1 ½ colher (sopa) de fermento para pão
- 3 ovos
- 150g de banha ou óleo
modo de preparo
- Dissolva o fermento em ½ xícara de leite morno, 1 colher (sopa) de açúcar e ¼ xícara de farinha de milho e deixe crescer.
- Numa vasilha ponha os ingredientes e a estes o fermento já crescido, misture bastante e sove .
- Corte os pães ou ponha em forminhas, deixe crescer em lugar quente e coberto, leve ao forno quando crescidos.
Enviado por Chef de Cozinha
publicidade receitas de cozinha.
Piracicaba, 23 de outubro de 2013.
UM PASSEIO POR SÃO PAULO COLONIAL
PÁTIO DO COLÉGIO
São
Paulo de Piratininga, região pobre dedicada a catequese indígena, ganha
destaque com o movimento das entradas e bandeiras, cujo o resultado
maior foi a formação caipira.
A escola Jesuíta, foi fundada em 1554, com o primeiro professor o padre José de Anchieta.
SITE (HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL)
Em
sua trajetória, as missões jesuítas encamparam uma grande população
indígena que ganhava educação religiosa em troca de uma rotina de
serviços voltados a manutenção desses próprios locais. Enquanto essa
situação prospera, se desenhava no interior da colônia os proprietários
de terra do litoral enfrentavam grandes dificuldades para ampliar a
rentabilidade de suas posses. Os escravos custavam caro e nem sempre
atendiam a demanda local para o mercado colonial. Foi então que os
bandeirantes começaram a adentrar as matas com o objetivo de apresar e
vender os índios que resolveriam a falta de mão-de-obra . Essa pratica
deu um bom lucro aos bandeirantes, que se despunham adentrar no
interior a procura de nativos.Vendo o lucro com os nativos, começou uma
rivalidade entre jesuítas e bandeirantes. O desgaste causado com essa
situação foi resolvido com a expulsão dos jesuítas pelo Marques de
Pombal, com a desculpa que a colonização era modelo alheio aos
interesses da Coroa.
O
fim da escravidão indígena e a formação de aldeamentos diretamente
contratados por representantes da administração metropolitana.
por: Rainer Sousa
Graduado em história
Equipe Brasil Escola
site: Brasil Escola
MONUMENTO AS BANDEIRAS
INTRODUÇÃO
Os
bandeirantes foram homens valentes que no principio da colonização do
Brasil, foram usados pelos portugueses com o objetivo de lutar com
indígenas, rebeldes, e escravos foragidos.
Estes
homens, que saiam de São Paulo e São Vicente, dirigiam-se para o
interior do Brasil caminhando através de florestas e também seguindo
caminho por rios. O rio Tietê foi um dos principais meios de acesso para
o interior de São Paulo, devido a sua extensão e afluentes já que ele
vai do litoral para o interior. Esta exploração territorial eram
chamadas de Entradas e Bandeiras. Enquanto as Entradas eram expedições
oficiais organizadas pelo governo, as Bandeiras eram financiadas por
particulares (senhores de engenho, dono de minas e comerciantes). Estas
expedições tinham como objetivo predominante capturar os índios e
procurar pedras preciosas. Estes homens ficaram conhecidos com
responsáveis pela conquista de grande parte do território
brasileiro.Alguns bandeirantes fizeram parte nesse período: Jerônimo
Leitão (primeira bandeira conhecida). Nicolau Barreto (seguiu trajeto
pelo Tietê e Paraná e regressou com índios capturados), Antônio Raposo
Tavares (atacou missões jesuítas espanholas para capturar índios).
Francisco Bueno (missões sul até o Uruguai).
Esses
Bandeirantes desbravaram grandes sertões além do tratado de
Tordesilhas. Por outro lado, agiram de forma violenta na caça de
indígenas e de escravos foragidos, contribuindo para o sistema
escravocrata que vigorava no Brasil colônia.
Hoje, existe um busto em sua homenagem, que no contesto seria o esforço dos bandeirantes.
A obra foi executada por Vitor Brecheret, na praça Armando Salles de Oliveira em frente ao palácio 9 de julho.
A obra foi encomendada pelo governo em 1921, juntamente com o parque Ibirapuera para a comemoração 4º centenário da cidade.
Ele
tem um apelido, também é chamado carinhosamente Empurra Pura ou Deixa
que eu empurro. A única figura que se esforça a empurrar o barco é a
última pessoa.
site: Sua Pesquisa Yahoo
CASA DO POVOADOR
Localizada na Rua do Porto às margem do rio, é
considerada uma das primeiras casas construídas na época do povoamento,
sendo considerada a residência de um dos primeiros povoadores de
Piracicaba, o Capitão Antônio Corrêa Barbosa.
Desde muito antes da fundação, os índios Paiaguás
tinham ali suas aldeias por ser um "local mais plano, acessível às
águas, com poucos barrancos agrestes."
O desbravamento desta região,inseriu-se no processo de alagamento do território relacionado à exploração de metais nas regiões interioranas da América Portuguesa. As expedições constituídas com esse objetivo, exploravam várias paragens do rio Piracicaba até o rio Paraná, em direção do sertão paulista. Uma dessas paragens era a região do salto, conhecida pelo nome de Piracicaba, dado pelo sertanista e bandeirante paulista Manoel Correa Barbosa Arzão, que ali construiu uma base de apoio, uma espécie de "quartel general".
Nos primeiros anos do século XVlll (1726), constituíram-se as primeiras sesmarias (lotes de terras doadas pelo rei português para serem cultivadas), cedidas ao ituano Felipe Cardoso.
A oficialização da fundação, em 1767, fez surgir a Freguesia de Santo Antônio que contava com pouco mais de 100 pessoas. Segundo a história, 1784 o capitão Antônio Correa Barbosa (o povoador), considerado o fundador fez surgir a Freguesia de Santo Antônio que contava com pouco mais de 100 pessoas. Segundo a história, 1784 o capitão Antônio Correa Barbosa (o povoador), considerado o fundador de Piracicaba , transferiu para a margem esquerda do rio, logo abaixo do salto, o povoado de Freguesia de Santo Antônio, mudando de nome para Vila Nova Constituição em homenagem à promulgação da Constituição Portuguesa.A partir daí começou a sua expansão dando inicio à ocupação inseriu-se no processo de alargamento do território relacionado à exploração de metais nas regiões internas da América Portuguesa. As expedições constituídas com esse objetivo, exploravam várias paragens do rio Piracicaba até o Paraná, em direção do sertão paulista.
VIRADO A PAULISTA
Era comida levada pelo bandeirantes e viajantes para o interior a dentro.Devido o feijão e a farinha serem colocadas lado a lado no farnel, com o balanço do galope tudo se misturava, foi dai que surgiu o Virado a Paulista.
Dos índios temos a farinha com o feijão, acompanhada de carne de porco trazida em banha na bagagem. Isso porque porcos eram encontrados em abundância na São Paulo colonial. A banana, encontrada pelo caminho foi acrescentada ao prato pelos bandeirantes e quando já perto das vilas era acrescentada ao prato ovo e couve,itens da culinária Portuguesa. Comiam com as mãos e esta podia ser a única refeição do dia.
MUSEU DO IPIRANGA
Célebre, em decorrência do famoso "grito" de independência proclamado por D. Pedro I, em 1822, a região em torno do rio Ipiranga (hoje Bairro do Ipiranga) sempre foi vista como um local que deveria retratar essa parte da história do Brasil.
Muito
discutida durante o século XIX, a idéia de se criar no local um
monumento comemorativo veio a concretizar-se em 1882, no momento em que
foi escolhido o italiano Tommaso Bezzi para a execução de um projeto.
O
edifício de grandiosas proporções, construído em dez anos (1885-1895),
em estilo renascentista, seria antes de tudo um estabelecimentos de
ensino científico; no entanto, um acervo advindo, principalmente, da
coleção pessoal de um coronel paulista (Joaquim Sertório) facilitou a
instalação do museu
no local. Junto a uma estátua em homenagem ao "grito", (projeto do
italiano Ettore Ximenez, em granito, com adornos em bronze e, em cujo
subsolo se encontram os despojos de D. Pedro I e suas duas esposas) o Museu do Ipiranga, como é carinhosamente chamado pelos paulistanos, faz parte do conjunto denominado Parque da Independência.
Elaborado por uma equipe de paisagistas especialmente contratada para a ocasião, um jardim une o museu e o monumento ao outros edifícios existentes no local (há um viveiro de plantas, um museu de zoologia e uma outra casa histórica, cujo valor patrimonial ainda é discutido). Em estilo frânces, com repuxos e aléias em declive, o jardim está localizado em um terreno rebaixado, proporcionando assim, um maior destaque ao prédio do Museu. Buscando a compreensão da sociedade brasileira através de sua história, o Museu Paulista conta, em seu acervo de mais de 125 mil itens, com objetos indígenas, mobiliário, armaria, pinturas, ferramentas e outros instrumentos, muitos de uso pessoal, que retratam a vida do país, desde o idos de 1500 até 1950.
Com duas bibliotecas e secções que tratam de documentação arquivistica e iconográfica, o Museu ainda oferece laboratórios de conservação e restauro.
site: SampaArt
Elaborado por uma equipe de paisagistas especialmente contratada para a ocasião, um jardim une o museu e o monumento ao outros edifícios existentes no local (há um viveiro de plantas, um museu de zoologia e uma outra casa histórica, cujo valor patrimonial ainda é discutido). Em estilo frânces, com repuxos e aléias em declive, o jardim está localizado em um terreno rebaixado, proporcionando assim, um maior destaque ao prédio do Museu. Buscando a compreensão da sociedade brasileira através de sua história, o Museu Paulista conta, em seu acervo de mais de 125 mil itens, com objetos indígenas, mobiliário, armaria, pinturas, ferramentas e outros instrumentos, muitos de uso pessoal, que retratam a vida do país, desde o idos de 1500 até 1950.
Com duas bibliotecas e secções que tratam de documentação arquivistica e iconográfica, o Museu ainda oferece laboratórios de conservação e restauro.
site: SampaArt
ESTAÇÃO DA LUZ
A estação também foi de grande importância para as fazendas cafeeiras já que o café que era exportado vinha do interior para serem levados para o porto.
A estação tornou-se porta de entrada também para imigrantes, promovendo a pequena vila de tropeiros a uma importante metrópole. Esta importância, concedida à São Paulo Railway Station, como era oficialmente conhecida, durou até o fim da Segunda Guerra Mundial. Após este período, o transporte ferroviário foi sendo substituído por aviões, ônibus e carros, muito mais rápidos que os trens.
Em 1946, o prédio da Luz foi parcialmente destruído por um incêndio. A reconstrução da estação foi bancada pelo governo e se estendeu até 1951, quando foi reinaugurada. Ela ainda passou por outras reformas e restaurações. Já em 1982 o complexo arquitetônico da Estação da Luz foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat)
FESTA DA POLENTA
Com a constante crise que assolava a Europa no final do século XIX, assim como a escassez de trabalho, muitas famílias decidiram deixar suas terras e se arriscarem no novo mundo, na esperança de poder encontrar melhores condições sociais. O Brasil foi uma dessas terras.
Em 24 de dezembro de 1881, os novos imigrantes desembarcaram com o navio alemão Frankfurt no Rio de Janeiro e no dia 31 de dezembro em Santos. Os trentinos vieram fazer a América, assim como os demais imigrantes.
Com o fim da escravidão, os fazendeiros não tinham mais mão de obra para colher os cafés, não tendo alternativa contrataram os imigrantes.
De Santos, seguiram diretamente para a Fazenda Sete Quedas, de propriedade do Sr. Visconde de Indaiatuba (na cidade de Campinas), onde trabalharam como colonos, sob um regime de parceria.
A Parceria foi o primeiro sistema a utilizar a mão - de - obra imigrante. O fazendeiro entrava com as terras e o imigrante com a mão - de -obra e os lucros repartidos igualmente. Porém, o imigrante tinha que ressarcir todos os gastos com viagem, alimentação, hospedagem, equipamento, o que tornava-o endividado, esse sistema fracassou não foi bem. Com os imigrantes vieram também suas culturas e culinárias,onde a massa molhos, pães e vinhos são predominantes.
O Brasil se adaptou muito bem, hoje a maioria dos restaurantes oferece massa em seu cardápio, sendo a preferência da maior parte da população. A polenta é uma delas, onde hoje já se comemora o dia dela. Em Piracicaba, existem dois bairros só com descendentes de imigrantes italianos. Santa Olímpia e Santana que respeitam a cultura de sua origem dando continuidade a cultura que nunca abandonaram e envolvem a população com sentimento de fraternidade e união.
BAIRRO DA LIBERDADE
Como surgiu o Bairro da Liberdade
O famoso bairro oriental de São Paulo já foi palco de grandes lutas na
história da capital. O nome Liberdade vem dos tempos da abolição
dos escravos. Antigamente, a área era conhecida como Campo da Forca.
No centro do bairro, no largo está a Igreja da Santa Cruz, que ficou mais conhecida como Igreja dos Enforcados. Nas imediações e existia, já por volta
de 1770, um dos primeiros cemitérios da capital, onde eram enterrados
os escravos.
A história e a lenda se confundem no episódio que levou o bairro a ser
conhecido no final do século XIX, e se tornar local de devoção. O
soldado Francisco José de Chagas, em 1821, fora condenado à morte por liderar uma rebelião contra os atrasos nos salários. Isso é História.
A lenda diz que sua execução, em praça pública
por enforcamento, deu o que falar. A corda por três vezes se rompeu e
o soldado acabou sendo morto a pauladas. O povo presente na praça viu
em tal fato um milagre. Afinal, não é sempre que uma corda se parte
três vezes seguidas. Chaguinhas, como era conhecido o soldado, foi
enterrado no Cemitério dos Escravos, que ficava entre a Rua dos
Estudantes e a Almeida Júnior. A capela desse cemitério é a Igreja dos
Aflitos, que ainda existe por lá.
Nos primeiros anos do século XX, iniciou-se a total mudança da face do bairro. Em 18 de junho de 1908 chegou ao porto de Santos o navio Kasato-Maru, trazendo os primeiros 782 imigrantes japoneses ao Brasil. Deixaram o porto de Kobe em 28 de abril para "fazer a América", que na época significava plantar café no interior de São Paulo. Muitos não se acostumaram à rotina quase escravocrata dos fazendeiros e voltaram para a capital. Como nas décadas seguintes vieram mais de 30 navios abarrotados de japoneses, a Liberdade foi abrigando vários deles. A confraria cresceu e cada um que não se dava bem no interior, tinha proteção entre os moradores até se acertar na capital. O desenvolvimento foi inevitável e o bairro, ao longo dos anos, adquiriu características orientais, assim vieram outros povos asiáticos, como chineses e coreanos. Hoje, a Liberdade é um dos bairros maior atração turística da capital, com suas ruas enfeitadas e coloridas, seu comércio diversificado e sua beleza.
SÃO PAULO NO PERÍODO REPUBLICANA
VELHA REPÚBLICA
FIM DO MONARQUIA
Gradualmente a monarquia foi perdendo legitimidade diante dos movimentos
republicanos e abolicionistas e entrando em conflito com duas
instituições importantes: o Exército e a Igreja. Em 15 de novembro de
1889 foi proclamada a República. A Proclamação da República foi um levante
político militar que instaurou a
forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil,
derrubando a monarquia e, por conseguinte, pondo fim à soberania do
Imperador Dom Pedro II.
INICIO DA REPÚBLICA
Governo Deodoro da Fonseca (1889-1891):
aos 62 anos de idade, o marechal Deodoro da Fonseca foi o líder da
insurreição que derrubou o chefe de governo do Império brasileiro a 15
de novembro de 1889 e resultou na proclamação da República. Assumiu
também a chefia do governo provisório e foi nosso primeiro presidente,
eleito indiretamente pelo Congresso Leia mais Presidência da República
Após a Proclamação da República pelos militares a elite cafeeira
paulista consegue o seu objetivo de controlar a República brasileira .
Prudente de Moraes é o primeiro de uma série de presidentes que iria
representar os interesses das oligarquias cafeeiras paulista.
A república velha ficou conhecida também como República do Café com
Leite, devido as influências dos estados de São Paulo e Minas Gerais nas
presidências.
site:Uol Educação Pesquisa Escolar
PERÍODO REPUBLICANO
NA AVENIDA PAULISTA CONCENTRAVAM-SE GRANDES BARÕES DO CAFÉ
AS MANSÕES ERAM IMPONENTES MAJESTOSAS
MOSTRANDO O PODER DOS CAFEEIROS
A avenida foi criada no final do século XIX, a partir do desejo de paulistas em expandir na cidade novas áreas
residenciais que não estivessem localizadas imediatamente próximo às
mais movimentadas centralidades do período, por essa época altamente
valorizadas e totalmente ocupadas, tais como a Praça da República, o
bairro de Higienópolis e os Campos Elísios. A avenida Paulista foi
inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891, por iniciativa do engenheiro
Joaquim Eugênio de Lima e do Dr. Clementino de Souza e Castro (na época
Presidente do conselho de intendências da cidade de São Paulo, atual cargo de prefeito), para abrigar paulistas que desejavam adquirir seu espaço na cidade.
Naquela
época, houve grande expansão imobiliária em terrenos de antigas
fazendas e áreas devolutas, o que deu início a um período de grande
crescimento. As novas ruas seguiam projetos desenvolvidos por
engenheiros
renomados, e nas áreas mais próximas à avenida e a seu parque central
os terrenos eram naturalmente mais caros que nas áreas mais afastadas;
não havia apenas residências de maior porte, mas também habitações
populares, casebres e até mesmo cocheiras em toda a região circundante.
QUEDA DA ERA CAFEEIRA 1º CICLO DA INDUSTRIALIZAÇÃO
Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX,
no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas
primeiras décadas de 30, momentos depois da crise de 29. Crise essa que
ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção
cafeeira entrou em declínio.
Quando se fala em industrialização do Brasil é bom ressaltar que tal processo não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira região a se desenvolver industrialmente foi a Região Sudeste.
A industrialização brasileira nesse
período estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais derivados
dela. Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, o
café exerceu uma grande importância para a economia do país, até porque
era praticamente o único produto brasileiro de exportação. O cultivo
dessa cultura era desenvolvido especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais.
Após a crise que atingiu diretamente os cafeicultores, esses buscaram novas alternativas
produtivas, dessa maneira, muitas das infraestruturas usadas
anteriormente na produção de transporte do café passaram, a partir desse
momento, a ser utilizadas para a produção industrial.
Diante desse processo, a indústria brasileira
começou a diversificar, no entanto, limitava-se somente à produção de
produtos que empregavam pouca tecnologia, como setor têxtil,
alimentício, além de fábricas de sabão e velas.
Fatores que contribuíram para o desenvolvimento industrial a partir de 1930:- o grande êxodo rural, devido a crise do café, com o aumento da população urbana que foi constituir um mercado consumidor e mão de obra.
- a redução das importações em função da crise mundial e da 2ª Guerra Mundial, que favoreceu o desenvolvimento industrial, livre de concorrência estrangeira.
- Aumento das exportações devido à 2ª Guerra Mundial.
Wikipédia: História da industrialização no estado de São Paulo.
EM 1922 OCORRE A SEMANA DA ARTE MODERNA EM SÃO PAULO, COM O OBJETIVO DE RENOVAR A CONCEPÇÃO DA ARTE
A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas européias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti.
MIGRAÇÃO NORDESTINA
A
estagnação econômica, as constantes secas e a prosperidade econômica de
outras regiões do Brasil foram fatores determinantes no início do
processo migratório nordestino. Com o início do "Primeiro Ciclo da
Borracha" em 1879, os nordestinos migraram para a região da Amazônia,
fato que se repete com o "Segundo Ciclo da Borracha" durante a Segunda
Guerra Mundial. Com o auge da industrialização do Brasil, entre as
décadas de 1950 e 1980, a migração nordestina para a região Sudeste, em
especial para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, foi intensa,
tornando as capitais destes estados (São Paulo e Rio de Janeiro) grandes
polos de atração para essas populações.
site: Wikepédia
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA
1930-1945 Era Vargas
Getúlio Vargas chega ao poder através de um golpe de Estado.
Movimento armado do Estado de São Paulo contra as forças de Getulio Vargas, exigindo uma constituição para o Brasil
A Revolução iniciou-se no dia 9 de Julho
de 1932 e durou três meses, esta foi uma revolução de paulistas que
lutavam contra a ditadura de Getúlio Vargas e por uma Constituição para o
Brasil.
Os paulistas não aceitavam que seus
direitos não fossem garantidos, pressionavam o Governo Vargas para que
convocasse uma Constituinte e ampliasse a autonomia política dos
Estados. Um grupo de jovens
invadiu a sede de um jornal varguista,. Dentro do prédio, os legalistas
resistiram. Um jovem audacioso subiu as escadas e levou um tiro, após
isto, uma série de lutas se seguiram e o resultando foi: quatro mortos:
Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo. A partir deste fato, os Paulistas
ficaram ainda mais inconformados, seguindo-se assim a Revolução
Constitucionalista de 1932.
Foram enviadas tropas de todos os pontos do país contra São Paulo.
A justificativa de alguns participantes era de que seus Estados
lutariam contra a Revolução Paulista para evitar que São Paulo se
separasse do resto do país.
Com este tipo de argumento, os interventores conseguiram grande
número de voluntários para lutar contra os paulistas. Mesmo assim, São
Paulo, não se rendia.
No dia seguinte ao tumulto,
num jantar no restaurante Posilipo, foi fundado o MMDC, uma
organização cívil que passou a atuar na clandestinidade, e exerceu
importante papel na organização e apoio e treinamento aos
revolucionários paulistas no episódio de 1932.
site:Brasil Escola
2º CICLO DO PROCESSO INDUSTRIAL DÉCADA DE 40
1945-1964 República Paulista
Final da Segunda Guerra Marca o final pacífico da era Vargas
PROCESSO INDUSTRIAL
A infância durante os anos 30 e 40 não
existia, pois era voltada para o trabalho nas fábricas e oficinas.
Crianças de pouca idade. se tornaram trabalhadoras, seguindo uma linha
de exploração de mão-de-obra imposta e barata. Algumas medidas e leis
foram elaboradas, porém se fazia necessário cumpri-las. Entretanto com
defasagem no sistema de fiscalização, pouco eficiente, essa legislação
não conseguiu poupar a infância e a adolescência da exploração que
ocorria no mundo do trabalho.
Como afirma Mary del Priori em História das Crianças no Brasil :
“O conjunto das condiçõoes de
trabalho nos estabelecimentos industriais em São Paulo acenava a
primeira vista, com a possível inexistência de medidas que visassem a
regulamentação do trabalho em geral e especificamente em relação aos
menores. No entanto, conforme alertava o jornal O Combate na Década de
1910, as leis já existiam, bastando apenas executá-las.” (Priori, 2007, p.271)
Erika Cristina da Silva,
Giancarla de Matos Medeiros,
Gislene Cristina Alves David,
Paloma Isaias,
Roberta Barreto de Sousa Oliveira e
Vasti Alves Ribeiro
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